18 de mai. de 2012

Não se esqueçam...

...tá todo mundo querendo ser feliz.

  É muito fácil mergulhar de cabeça em alguma ideia e fazê-la. Daquelas coisas que você pensa: "Vou fazer de tudo para que isso aconteça, não importa se tem gente no meio, vou fazer.". Não sei se é porque sou muito boazinha com todo mundo ou porque acho que todo mundo pode mudar (até mesmo aqueles que não parecem ter solução), mas acredito que não é atropelando tudo o que estiver na sua frente que a felicidade vai acontecer.

  Claro que acredito que não podemos nos deixar de lado e se preocupar só com os outros, se a gente vai se deixando muito de lado tem uma hora que os outros vão fazer isso também. Mas eu acredito que antes de prosseguir, devemos ter certeza de que não tem nada largado pra trás, nenhuma história mal resolvida, nenhuma mágoa e nenhum coração partido. Porque aí o tempo não cura, só faz esquecer.

 É clichê, mas não estou aqui pra inovar, vamos ser clichê e falar de amor. Quando é amor, não é só você que tem problemas, não é só você que tem seus motivos, não é só você. São dois. E são duas vidas, dois corações.

 Acabei de ler um texto da Débora Pimenta (do blog Memórias da pedra no sapato) onde ela fala sobre como devemos amar um homem, vale muito a pena ler (link para o post aqui). Tem uma parte em especial que deve ser compartilhada.

 "Devemos amá-los como eles são. E não pelo que poderão ser, depois que os mudarmos. Porque não devemos mudá-los. São maravilhosos do jeito que os conhecemos, ou não teríamos nos apaixonado. E se não são tão maravilhosos assim ou aceitamos, ou deixamos seu caminho livre. É assim que se ama uma pessoa."


  Ou deixamos seu caminho livre. É assim que se ama uma pessoa.

 Se você, menina, não quer nada sério, deixe isso claro desde o começo (aliás, vale para ambos os sexos). Deixe tudo sempre bem esclarecido, ninguém lê a sua mente. Como esperar que alguém te entenda ou te adivinhe se você mesma não sabe fazer isso? Porque eu vou falar uma coisa pra vocês, quando um cara gosta mesmo de você, ele vai se entregar de coração. E se você não saber cuidar bem dele, dependendo de como ele for, você vai machucá-lo e leva tempo pra ele se recuperar, pra ele se sentir confiante de novo, pra ele se permitir novamente.

 É só isso que eu queria falar. Que é pra gente correr atrás da nossa felicidade, do que nos faz bem e aprender a dar uma segunda chance pra você mesmo. Não é porque uma mulher é/foi de um jeito que as outras vão ser assim também. Mas sem atropelar a felicidade dos outros, sem deixar trauma em ninguém. Pessoas não são objetos pra fazer ciúmes, nomes não foram feitos pra entrar em coleções de "gente que eu já peguei" e coração não é brinquedo.